Depois de um recuo no mês de maio, a economia brasileira voltou a mostrar crescimento no mês de junho. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) subiu 1,13 % no sexto mês do ano e encerrou o primeiro semestre com alta de 3,2%, na série de dados dessazonalizada.

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O Banco Central reviu os dados de maio, que agora registram queda de 1,5%, ante recuo de 1,4% divulgado para o período há um mês, também com ajuste sazonal.

A variação mensal, de 1,13%, foi menor que a média projetada pelas 14 instituições consultadas pelo Valor Data. A média das projeções sugeria aumento de 1,3% em junho ante maio. O intervalo de projeções variava de alta de 0,7% a 1,9%.

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A projeção de alta feita pelas instituições ouvidas pelo Valor Data foi influenciada pelo avanço da produção industrial (alta de 1,9% no mês de junho) e a retomada de ímpeto do comércio varejista (avanço de 0,5% em junho). O IBC-Br mostrou alta de 2,28% em junho ante igual período do ano passado, na série sem ajuste. Considerando a sazonalidade, foi verificado avanço de 2,62%. E nos 12 meses acumulados em junho o aumento foi de 2,12 %, com ajuste sazonal.

O indicador do BC leva em conta a trajetória das variáveis consideradas como bons indicadores para o desempenho dos setores da economia (agropecuária, indústria e serviços). A estimativa do IBC-Br incorpora a produção estimada para os três setores acrescida dos impostos sobre produtos.

O PIB calculado pelo IBGE, por sua vez, é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país durante certo período. No Relatório de Inflação de junho, o BC rebaixou sua previsão de crescimento para o ano de 3,1% para 2,7%.

Já os analistas consultados para a confecção do boletim Focus estimam avanço de 2,21%. No entanto, algumas instituições financeiras já projetam expansão inferior a 2% neste ano.

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