Os produtos agrícolas tiveram redução nos preços internos de 2,44% neste ano, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). No entanto, se forem considerados os últimos 12 meses, houve elevação de 9,13%, diz a FGV. Quedas expressivas foram registradas em maio nos preços da cana-de-açúcar (-6,43%) da laranja (16,93%) e das aves (-7,97%).
O cenário, no entanto, se mantém positivo pela ligação dos preços de produtos como a soja e o milho com as cotações internacionais. O efeito etanol tem mantido as cotações em saldo acima das médias históricas e evitado quedas bruscas.
O mercado estima a capacidade de absorção das oscilações internacionais em 91% no caso da soja, em 78% no milho e em 87% no trigo. Isso significa que, se o preço da soja cair o equivalente a 10 centavos no mercado internacional, terá redução de 9 centavos no Brasil.
Segundo CNA, o agronegócio teve superávit de US$ 13,8 bilhões de janeiro a abril na balança comercial. Esse valor é 23,1% superior ao do mesmo período de 2006. Mas não foram só os preços dos grãos os responsáveis por esse saldo. As exportações de carne bovina, por exemplo, cresceram 43,3% nos quatro primeiros meses do ano. A safra recorde de grãos tem mantido o Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária em alta que pode chegar a 6% neste ano. (JR)
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