O Índice de Confiança do Consumidor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) subiu 5% entre setembro e outubro de 2006, passando de 103,1 para 108,3 pontos. A alta foi a segunda maior da série histórica do índice, iniciada em 2002, perdendo apenas para a taxa de 6,7% registrada em janeiro deste ano.
Segundo a FGV, houve melhora tanto nas avaliações sobre a situação presente quanto nas expectativas em relação aos próximos seis meses, que fazem parte da composição do índice. O Índice da situação atual elevou-se de 99,8 para 105,8 e o índice de expectativas de 104,9 para 109,7.
A proporção de consumidores que avaliam a situação econômica da cidade em que residem como boa elevou-se de 8,9% para 12,3% e a dos que a julgam ruim reduziu-se de 47,2% para 42,7%. Entre os quesitos que tratam da situação atual da economia, essa foi, segundo a FGV, a maior contribuição para a evolução favorável do índice neste mês.
Em relação ao futuro, houve aumento de 12,3% para 14,7% na parcela de informantes que prevêem gastos maiores com compras de bens duráveis nos próximos meses e queda de 35,1% para 30,5% na proporção dos que acham que os gastos serão menores.
A Sondagem de Expectativas do Consumidor é realizada com base numa amostra de 2000 domicílios em sete das principais capitais brasileiras. A coleta de dados para a edição de outubro de 2006 foi realizada entre os dias 02 e 23 de outubro.
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