O principal índice das ações europeias caiu ao menor patamar em mais de dois anos nesta terça-feira, por preocupações de que a crise de dívida na zona do euro esteja piorado, em meio a divergências políticas na região. Também pesou o temor de que as economias centrais estejam caminhando para uma recessão.
O FTSEurofirst 300, que mede o desempenho dos mais importantes papéis do continente, fechou em baixa de 0,66 por cento, para 904 pontos, segundo dados preliminares. É o menor nível de fechamento desde julho de 2009.
Os bancos expostos a países da periferia da zona do euro estiveram entre as maiores quedas. O índice de bancos STOXX Europe 600 recuou 2,1 por cento, renovando o piso em 29 meses. Os franceses BNP Paribas and Société Générale perderam entre 5,2 e 6,3 por cento, respectivamente.
Contudo, o principal índice acionário da Suíça destoou do mercado e subiu 4,4 por cento, após o banco central do país definir uma meta para o franco, no intuito de evitar uma recessão.
"Ainda estamos no olho do furacão", disse o estrategista da Standard Life Investments Richard Batty. "Os investidores estão preocupados com economias como a da Itália e com sua capacidade de ter o Orçamento aprovado e de apresentar um plano de consolidação fiscal para tornar a dívida sustentável."
Em Londres, o índice Financial Times fechou em baixa de 1,06 por cento, a 5.156 pontos.
Em Frankfurt, o índice DAX caiu 1,0 por cento, para 5.193 pontos.
Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 1,13 por cento, a 2.965 pontos.
Em Milão, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 1,98 por cento, para 14.049 pontos.
Em Madri, o índice Ibex-35 retrocedeu 1,61 por cento, a 7.936 pontos.
Em Lisboa, o índice PSI20 encerrou em queda de 2,47 por cento, para 6.005 pontos.
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