O principal índice de ações da Europa fechou perto da estabilidade nesta segunda-feira (19), em meio a um menor volume de negócios, com as mineradoras entre as maiores baixas, após fracos dados sobre o setor imobiliário chinês alimentarem preocupações com a demanda. Também pesou o novo enfraquecimento do otimismo com uma solução para a crise de dívida soberana da zona do euro. O FTSEurofirst 300, referência para o mercado acionário da região, teve leve alta de 0,06%, para 957 pontos. Dados preliminares indicavam antes uma leve queda. As mineradoras perderam terreno, com o índice STOXX Europe 600 Basic Resources Index em queda de 1%. Sinais de que o mercado imobiliário está esfriando na China, principal consumidor de metais do mundo, pioraram a perspectiva para a demanda dos metais industriais e pesou sobre o sentimento do mercado. Na zona do euro, ministros de finanças europeus estão tentando aperfeiçoar o arsenal do Fundo Monetário Internacional (FMI) e pressionam para uma orientação por regras fiscais mais duras, mas cresceram as dúvidas sobre o plano da UE e estrategistas dizem que os benefícios levariam longo tempo para se materializar. "É muito longo prazo", disse o diretor de ações internacionais da Legal & General, Ian King. "O foco do mercado está no curto prazo." O mercado também reagiu à conclusão divulgada pela agência de classificação de risco Fitch na sexta-feira, de que uma "solução abrangente" para a crise está tecnicamente e politicamente além do alcance. A agência alertou que seis economias da zona do euro, incluindo Itália e Espanha podem ser atingidas por rebaixamentos de rating de crédito no futuro próximo. Em Londres, o índice Financial Times cedeu 0,41%, a 5.365 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX baixou 0,54%, para 5.671 pontos. Em Paris, o índice CAC-40 subiu 0,06%, a 2.974 pontos. Em Milão, o índice Ftse/Mib declinou 0,16%, para 14.548 pontos. Em Madri, o índice Ibex-35 teve queda de 0,6%, a 8.253 pontos. Em Lisboa, o índice PSI20 avançou 0,19%, para 5.328 pontos.
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