O principal índice de ações da Europa renovou o maior patamar de fechamento em 11 meses nesta quinta-feira, impulsionado por ações dos setores de energia e financeiro em meio a expectativas de que a economia global está em ritmo de recuperação.
Uma série de dados macroeconômicos também reforçou a crença dos investidores de que a pior fase do declínio econômico passou. Contudo, analistas disseram que o mercado subiu muito e bem rápido e pode fazer uma pausa por um curto período antes de avançar novamente.
O índice FTSEurofirst 300, referência das principais bolsas europeias, terminou em alta de 0,54 por cento, a 1.011 pontos, registrando ganhos pela nona vez em 10 sessões.
O indicador, que saltou 21 por cento em 2009, acumula ganho de 57 por cento desde que atingiu a mínima histórica em março deste ano.
O FSTEurofirst 300 avançou 19 por cento neste trimestre e está a caminho de registrar o melhor desempenho trimestral em quase uma década, mas ainda está cerca de 38 por cento abaixo da máxima em quase sete anos atingida em meados de 2007.
"Estamos entrando num período de forte crescimento econômico e há sinais tangíveis de que estamos saindo da recessão", disse Henk Potts, estrategista de ativos do Barclays Stockbrokers.
"O atual rali é insustentável, mas há indícios de que podemos ao menos manter esses ganhos no curto prazo, sermos um pouco mais cautelosos", acrescentou.
O segmento bancário apresentou uma das melhores performances, com Standard Chartered, HSBC, Lloyds, Royal Bank of Scotland, BNP Paribas, Société Générale e Credit Agricole subindo de 0,4 a 4,4 por cento.
Em LONDRES, o índice Financial Times fechou em alta de 0,78 por cento, a 5.163 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX ganhou 0,54 por cento, para 5.731 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 subiu 0,56 por cento, para 3.835 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib avançou 0,5 por cento, para 23.583 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 teve valorização de 0,21 por cento, a 11.771 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 registrou alta de 1,49 por cento, a 8.462 pontos.
