O principal índice das ações europeias atingiu a máxima de fechamento em 27 meses nesta segunda-feira (20), com a alta das mineradoras amparada pelos preços dos metais, enquanto o setor de utilidade pública pegou carona nos recentes ganhos do mercado.
A sessão, contudo, teve baixo volume de negócios, movimento típico de final de ano.
O FTSEurofirst 300, que mede o comportamento dos principais papéis do continente, fechou em alta de 0,7 por cento, aos 1.133 pontos. É o maior patamar de encerramento desde setembro de 2008, mês do colapso do banco de investimento norte-americano Lehman Brothers.
As ações de empresas de utilidade pública - que em 2010 têm demonstrado uma performance entre as mais fracas do mercado - subiram. GDF Suez, Iberdrola e Endesa avançaram entre 1,9 e 3,4 por cento.
"Os mercados podem estar dizendo que os problemas de dívida na zona do euro são uma questão soberana agora, mas uma questão sistêmica", disse Richard Batty, estrategista da Standard Life Investments, em Edinburgh, citando a rede de segurança que os líderes europeus afirmaram que estará disponível até 2013.
Ele acrescentou que a fraqueza do euro, que atingiu a mínima recorde ante o franco suiço, vai se traduzir em lucros maiores para algumas companhias.
Em LONDRES, o índice Financial Times fechou em alta de 0,34 por cento, a 5.891 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 0,52 por cento, para 7.018 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 0,46 por cento, a 3.885 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 1,52 por cento, para 20.373 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 avançouu 0,99 por cento, a 9.996 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 encerrou em alta de 0,75 por cento, para 7.844 pontos.