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O Índice de Clima Econômico (ICE) na América Latina se igualou ao mesmo índice em nível mundial, que está baixo desde que foi deflagrada a crise financeira. Na sondagem de outubro, o ICE do continente latino-americano caiu de 4,1 pontos em julho para 3,4 pontos.

O valor é o mais baixo em 11 anos. Os dados são da Fundação Getulio Vargas (FGV) e do Instituto Alemão (Ifo).

O ICE acompanha o desempenho das economias no mundo e suas expectativas. O indicador é considerado satisfatório quando está acima de 5 pontos. Para chegar ao resultado, especialistas são consultados por meio de questionários, atribuindo notas aos indicadores de seus países. Na última sondagem, foram avaliados 91 países.

De acordo com a pesquisa, houve queda dos dois indicadores que compõem o ICE global. O Índice de Situação Atual (ISA) saiu de 4 7 pontos para 3,7 pontos e o Índice de Expectativas ficou em 3 pontos, após marcar 3,5 pontos, em julho. A tendência era de queda, mas se agravou com a crise financeira mundial.

Entre os países pesquisados, o ICE mais baixo é o do Reino Unido (2), seguido do Japão (2,2). A União Européia e os Estados Unidos tiveram a mesma marca: 3,1 pontos. A Alemanha teve 3,7 e a França, 2,6. Todos os países do grupo chamado BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) têm ICEs superiores ao das economias desenvolvidas.

De acordo com a pesquisa, a inflação, a insuficiência da demanda e a falta de confiança nas políticas dos governos influenciaram o ICE global. Ao apresentar a pesquisa, a professora da FGV Lia Valls avaliou que, apesar disso, a situação pode melhorar com a posse do novo presidente do Estados Unidos, Barack Obama.

Ele [Barack Obama] está nomeando seus conselheiros e tem a idéia de um pacote de choque na economia, lembrou a professora. Esse fato novo pode surtir um efeito de melhora nas economias mundiais, o que implica também efeitos na América Latina e no Brasil.

24/11/2008 15:33 - AB/ /ÍNDICE QUE MEDE A IMPRESSÃO DE ESPECIALISTAS SOBRE A ECONOMIA CAI 1 PONTO NA AMÉRICA LATINA

ÍNDICE QUE MEDE A IMPRESSÃO DE ESPECIALISTAS SOBRE A ECONOMIA CAI 1 PONTO NA AMÉRICA LATINA

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Índice que mede a impressão de especialistas sobre a economia cai 1 ponto na América Latina

O Índice de Clima Econômico (ICE) na América Latina se igualou ao mesmo índice em nível mundial, que está baixo desde que foi deflagrada a crise financeira. Na sondagem de outubro, o ICE do continente latino-americano caiu de 4,1 pontos em julho para 3,4 pontos.

O valor é o mais baixo em 11 anos. Os dados são da Fundação Getulio Vargas (FGV) e do Instituto Alemão (Ifo).

O ICE acompanha o desempenho das economias no mundo e suas expectativas. O indicador é considerado satisfatório quando está acima de 5 pontos. Para chegar ao resultado, especialistas são consultados por meio de questionários, atribuindo notas aos indicadores de seus países. Na última sondagem, foram avaliados 91 países.

De acordo com a pesquisa, houve queda dos dois indicadores que compõem o ICE global. O Índice de Situação Atual (ISA) saiu de 4 7 pontos para 3,7 pontos e o Índice de Expectativas ficou em 3 pontos, após marcar 3,5 pontos, em julho. A tendência era de queda, mas se agravou com a crise financeira mundial.

Entre os países pesquisados, o ICE mais baixo é o do Reino Unido (2), seguido do Japão (2,2). A União Européia e os Estados Unidos tiveram a mesma marca: 3,1 pontos. A Alemanha teve 3,7 e a França, 2,6. Todos os países do grupo chamado BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) têm ICEs superiores ao das economias desenvolvidas.

De acordo com a pesquisa, a inflação, a insuficiência da demanda e a falta de confiança nas políticas dos governos influenciaram o ICE global. Ao apresentar a pesquisa, a professora da FGV Lia Valls avaliou que, apesar disso, a situação pode melhorar com a posse do novo presidente do Estados Unidos, Barack Obama.

Ele [Barack Obama] está nomeando seus conselheiros e tem a idéia de um pacote de choque na economia, lembrou a professora. Esse fato novo pode surtir um efeito de melhora nas economias mundiais, o que implica também efeitos na América Latina e no Brasil.

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