O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), que serve de base para reajustes em contratos de aluguel, variou -0,11% na segunda prévia de fevereiro. O resultado foi inferior ao registrado um mês antes, quando a taxa ficou em 0,22%. De acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV), que divulgou nesta sexta-feira (17) os dados, o IGP-M acumula no ano alta de 0,14% e no período dos últimos 12 meses, de 3,39%.
Entre os indicadores que compõem o IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a inflação dos produtos vendidos no atacado, teve queda de 0,31%, mais intensa do que a observada um mês antes, quando a taxa ficou em -0,04%. Os itens que mais contribuíram para esse movimento, entre as matérias-primas brutas, foram soja em grão (de 3,32% para -0,62%), mandioca (de 14,5% para 0,6%) e aves (de -2,31% para -6,76%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) diminuiu de 0,81% para 0,19% de um mês para o outro, influenciado pelo grupo alimentação. De acordo com o levantamento, 16 das 21 categorias de gêneros alimentícios apresentaram decréscimos nas taxas de variação. Pesaram menos no bolso do consumidor hortaliças e legumes (de 7,63% para -1,46%), carnes bovinas (de 0,99% para -2,72%), aves e ovos (de 1,53% para -1,63%) e pescados frescos (de 2,84% para -0,59%).
Também caíram ou subiram com menos intensidade os gastos com vestuário (de 0,25% para - 0,57%), educação, leitura e recreação (de 1,88 % para 1,27%), transportes (de 0,62% para 0,22%), saúde e cuidados pessoais (de 0,48% para 0,35%) e habitação (de 0,25% para 0,17%).
Último componente do IGP-M, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) também diminuiu, ao passar de 0,6% para 0,52% entre os dois levantamentos. Os materiais, equipamentos e serviços ficaram mais caros (de 0,35% para 0,41%) e o custo da mão de obra teve alta menos intensa (de 0,86% para 0,64%).
Para calcular a segunda prévia do IGP-M, foram coletados preços entre os dias 21 de janeiro e 10 de fevereiro.