As bolsas de valores asiáticas fecharam em queda nesta segunda-feira, em meio a dúvidas sobre se os esforços da Europa para conter a crise de dívida poderão impedir mais danos para a economia global.
O declínio das commodities continuou, com os metais preciosos, os metais industriais e o petróleo recuando conforme os investidores corriam para tirar capital de ativos mais arriscados e preservar seus lucros.
O ouro caiu quase 5% no pregão asiático, ampliando as perdas após a baixa recorde de 100 dólares a onça na sexta-feira, com os investidores deixando a commodity para favorecer o dólar e os Treasuries. A prata caiu 15%.
O euro caiu ao menor valor em 10 anos contra o iene, com esperanças de que os líderes europeus criem medidas para salvar Grécia, Portugal e Irlanda sendo ofuscadas pela falta de detalhe sobre as propostas.
O índice MSCI das ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão caía 2,39%, para o menor patamar dos últimos 16 meses, após queda acumulada de 7,5% na semana passada.
Em Tóquio, o índice Nikkei perdeu 2,17%, para o menor nível de fechamento desde abril de 2009.
Os mercados de ações emergentes da Ásia foram destaque de baixa, com gestores de fundos vendendo ativos de alta lucratividade para financiar perdas ou investir em ativos mais seguros. A bolsa da Tailândia chegou a cair 8% nesta segunda e a bolsa das Filipinas perdeu 4,2%.
O índice de Seul encerrou em baixa de 2,64%. O mercado tombou 1,48% em Hong Kong e a bolsa de Taiwan retrocedeu 2,40%, enquanto o índice referencial de Xangai perdeu 1,64%. Cingapura declinou 1,65% e Sydney fechou com desvalorização de 1,01%.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e apoiadores reagem a relatório da PF que indiciou 37. Assista ao Entrelinhas
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
Otan diz que uso de míssil experimental russo não vai dissuadir apoio à Ucrânia
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião