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Desempenho

Indústria acelera recuperação

Confira o desempenho da indústria paranaense e nacional nos últimos meses |
Confira o desempenho da indústria paranaense e nacional nos últimos meses (Foto: )

A produção industrial brasileira subiu em 13 das 14 regiões pesquisas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em janeiro, na comparação com dezembro, ficando estável apenas no Amazonas. Na média nacional, a indústria do país avançou 1,1% na mesma base de comparação. O Paraná teve o quarto maior crescimento entre as regiões (4,0%), atrás do Espírito Santo (5,6%), Ceará (5,4%) e de Pernambuco (5,4%). Com este resultado, o estado acumula a quarta taxa positiva consecutiva, e um ganho de 20,9% no período.

Na comparação dos dados com janeiro de 2009, houve aumento em todas as regiões pesquisadas. O Paraná cresceu 10,4%, abaixo da média nacional que foi de 16%. Os principais avanços foram notadas no Espírito Santo (48,5%), Amazonas (33,9%), Minas Gerais (28,8%), Bahia (23,6%), Rio Grande do Sul (20,9%), Goiás (19,8%) e Ceará (16,7%). O índice do Paraná mostra um ritmo de expansão ligeiramente acima dos 9,8% registrados no último trimestre de 2009, comparado ao mesmo período do ano anterior. O índice acumulado nos últimos doze meses, permanece negativo (-0,7%) mas com clara redução no ritmo de queda frente a novembro (-4,5%) e dezembro (-2,1%).

Em recuperação

Os números do IBGE mostram que o nível de produção da indústria brasileira ainda está 4,9% abaixo do registrado em setembro de 2008, mês em que ocorreu o agravamento da crise financeira internacional. Na avaliação do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), os números refletem mais as particularidades regionais do que a situação da indústria do país de maneira geral. Em São Paulo, por exemplo, onde o setor é mais estruturado e diversificado, o índice em janeiro já superou em 0,6% o de antes da crise.

Por outro lado, regiões mais especializadas puxam o índice para baixo. É o caso, por exemplo, da indústria do Amazonas, onde a queda da produção de motocicletas e aparelhos eletrônicos ainda faz com que a indústria local opere, em janeiro de 2010, num nível 8,0% menor daquele registrado em setembro de 2008.

As indústrias do Sul, como Santa Catarina, com grande especialização em vestuário, e Rio Grande do Sul, com forte relação com equipamentos agrícolas, também apresentam níveis de produção inferiores aos de setembro de 2008 – respectivamente, –3,8% e –1,1%.

Setores

No Paraná, na comparação com janeiro de 2009, houve expansão em dez dos quatorze setores pesquisados pelo IBGE. A principal influência veio de veículos automotores (91,4%), graças ao crescimento na fabricação de caminhões e automóveis, mas também por uma baixa base de comparação em janeiro de 2009.

Os pesquisadores do IBGE destacam ainda o avanço do setor de máquinas e equipamentos (19,0%) no estado, celulose e papel (13,0%), refino de petróleo e produção de álcool (11,6%) e alimentos (6,8%). Nesses setores sobressaem, respectivamente, máquinas para colheita e refrigeradores; papel-cartão; gasolina; e carnes e miudezas de aves.

Por outro lado, segundo os dados do IBGE, a maior pressão negativa veio de edição e impressão (-32,8%), influenciada sobretudo pela menor produção de livros.

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