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A produção industrial aumentou em sete das 14 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em fevereiro ante janeiro, segundo divulgou nesta quarta-feira (7) o instituto. No Paraná, depois de quatro meses consecutivos de crescimento, fevereiro apresentou um recuo de 1,8%.

Os destaques de crescimento ficaram com Pernambuco (11,1%), Goiás (8,3%), Rio de Janeiro (2,3%), São Paulo (2,2%) e Minas Gerais (2,0%), que cresceram acima da média nacional (1,5%). Entre as sete áreas que reduziram a produção ante o mês anterior, os piores resultados foram apurados no Rio Grande do Sul (-5,3%) e Amazonas (-3,9%).

Na comparação com fevereiro de 2009, todos os 14 locais pesquisados apresentaram crescimento na produção, "refletindo não só a maior produção neste início de ano, mas também a baixa base de comparação decorrente dos efeitos da crise econômica internacional", segundo o documento de divulgação da pesquisa. Registraram avanços acima da média nacional (18,4%), nessa comparação, o Espírito Santo (37,9%), Goiás (31,6%), Minas Gerais (26,0%), Pernambuco (24,7%), Amazonas (22,5%) e São Paulo (20,9%).

Paraná

Segundo o relatório do IBGE, em fevereiro de 2010, o setor industrial do Paraná recuou 1,8% frente ao mês anterior, após crescer por quatro meses consecutivos, acumulando nesse período ganho de 14,1%. A média móvel trimestral cresceu 0,4% entre os trimestres encerrados em janeiro e fevereiro, mantendo-se positiva desde julho de 2009.

Frente a fevereiro de 2009, a indústria paranaense cresceu 2,4%, quinta taxa positiva consecutiva, com expansão em 10 dos 14 setores pesquisados. A principal influência positiva veio de veículos automotores (66,0%), seguidos por máquinas e equipamentos (60,1%). Já a pressão negativa mais relevante ficou com edição e impressão (-59,7%).

O indicador acumulado nos dois primeiros meses do ano avançou 6,3%, com 12 das 14 atividades apontando crescimento, mas ficou abaixo dos 9,8% registrados no último trimestre de 2009, ambas as comparações contra igual período do ano anterior. Os veículos automotores (77,6%) mantiveram a liderança em termos de pressão positiva. Vale destacar as contribuições de máquinas e equipamentos (38,1%), mobiliário (45,7%), alimentos (5,0%) e refino de petróleo e produção de álcool (8,0%).

O acumulado nos últimos 12 meses permaneceu em queda (-0,6%), mas com redução no ritmo de perda.

Segundo o IBGE, no acumulado do primeiro bimestre de 2010, "o avanço também teve perfil generalizado" e atingiu todas as 14 regiões, sendo que Espírito Santo (43,6%), Amazonas (27,6%), Minas Gerais (26,8%), Goiás (25,7%) e São Paulo (18,1%), mostraram, nesse indicador, expansões mais intensas que a média nacional (17,2%).

São Paulo

A indústria de São Paulo, que representa cerca de 40% da produção nacional, registrou aumento de 2,2% na produção em fevereiro ante janeiro, informou o IBGE. O índice de média móvel trimestral da indústria paulista cresceu 1,0% no trimestre encerrado em fevereiro ante o terminado em janeiro, mantendo a trajetória ascendente iniciada em março do ano passado.

Na comparação com fevereiro de 2009, a produção da indústria paulista aumentou 20,9%, no maior crescimento mensal apurado na região pelo IBGE, na comparação com igual mês de ano anterior, desde fevereiro de 1995. A expansão, nessa base de comparação, refletiu o desempenho positivo de 18 dos 20 ramos investigados, com destaque para a indústria de veículos automotores (37,5%), seguida pela farmacêutica (60,8%), máquinas e equipamentos (35,4%), outros produtos químicos (31,3%) e produtos de metal (57 5%).

De acordo com o IBGE, o setor industrial de São Paulo acumulou crescimento de 18,1% no primeiro bimestre de 2010. Já o indicador acumulado nos últimos 12 meses até fevereiro registra queda de 3,6%, porém em trajetória ascendente desde outubro do ano passado. Segundo o IBGE, a retração no período de 12 meses anunciada hoje representa a queda menos intensa da indústria paulista desde o acumulado até abril de 2009, quando foi de -3,0%.

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