Somente dois segmentos da indústria, o de papel e celulose e o de combustíveis e biocombustíveis, conseguiram registrar crescimento na produção industrial desde 2014, quando a indústria chegou a empregar 13,7 milhões de pessoas – o melhor momento em série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) iniciada em janeiro de 2012.
Os principais destaques negativos foram impressão e reprodução de gravações (-47%); fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (-34%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-38%), máquinas, aparelhos e material elétrico (-36%) e móveis (-37%).
E, entre os 14 estados pesquisados pelo IBGE, as maiores retrações na produção industrial, considerado o período entre dezembro de 2014 e maio de 2023, as maiores quedas ocorreram em estados do Nordeste e do Sudeste. Na Bahia, a queda foi de 25,3% e no Ceará. 18,6%. No Espírito Santo, a produção se retraiu 39,4% e em São Paulo, 7,6%.
Em sete estados (PA, PE, RJ, PR, SC, MT e GO) houve crescimento, porém insuficiente para compensar a situação de outras unidades da federação.
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