O ministro da Fazenda, Guido Mantega, confirmou ontem a inclusão do açúcar e do etanol no Reintegra, programa federal que restitui uma parte do faturamento de bens manufaturados vendidos ao exterior. A medida estende às companhias sucroalcooleiras um benefício já concedido a outros segmentos da indústria.
Neste ano, a alíquota de restituição será de 0,3% sobre o exportado e, em 2015, o retorno será de 3% das vendas a outros países. A entrada dos usineiros no Reintegra foi anunciada pelo ministro como compensação à desvalorização do real frente o dólar. "Isso vai ajudar exportadores, porque barateia a exportação brasileira e compensa eventual valorização do câmbio", disse Mantega.
O governo federal sinalizou também com uma nova política para o setor sucroalcooleiro a partir de 2015, caso Dilma Rousseff seja reeleita. O aceno do Planalto ocorreu em meio ao flerte dos usineiros com a candidata de oposição Marina Silva (PSB).
A inclusão no Reintegra, porém, é vista como um "paliativo" diante dos problemas atuais da indústria da cana. "É uma medida relevante para o setor, mas é pontual e não resolve a nossa crise", disse a presidente da Unica, Elizabeth Farina.
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