O setor de refrigeração, ar-condicionado, ventilação e aquecimento estima crescimento de 8% neste ano, para cerca de US$ 15 bilhões (R$ 33,2 bilhões), informou a Associação Brasileira de Refrigeração, Ar-condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava) na 18ª Febrava (feira do segmento), que aconteceu em São Paulo na última semana.
Do faturamento, a associação prevê que a indústria vai representar cerca de US$ 9,9 bilhões (R$ 21,9 bilhões), impulsionada pela refrigeração no transporte e armazenamento de alimentos e bebidas. O comércio seria responsável por US$ 2,4 bilhões (R$ 5,3 bilhões), e os serviços, US$ 2,5 bilhões (R$ 5,5 bilhões).
Split é preferência
No comércio, a alta reflete a popularização dos modelos de ar-condicionado modelo "split", que são mais compactos e de instalação mais fácil que os de janela. Há dez anos, segundo a associação, 60% do segmento de ar-condicionado estava concentrado em aparelhos de janela e 40% de splits. Hoje 72% das residências e empreendimentos com ar-condicionado utilizam splits.
O crescimento do faturamento do setor também é impulsionado pelo aumento do poder de compra dos brasileiros, pela ampliação e modernização de fábricas e espaços comerciais, além da expansão nas obras de infraestrutura estimuladas pela chegada da Copa do Mundo, no ano que vem, e das Olimpíadas no Rio, em 2016, segundo a associação.
O Sudeste detém 61% do mercado, seguido pelo Sul, com 13%. O Nordeste tem 10% do mercado. Centro Oeste, representa 9% do mercado nacional, enquanto o Norte tem 7%.
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