A produção industrial no Paraná desacelerou no ano de 2006, destoando das outras 11 áreas investigadas pela Pesquisa Industrial Mensal Produção Física-Regional do IBGE que tiveram crescimento - oito delas acima da média da indústria nacional (2,8%). Além do Paraná, que apresentou queda de 1,6%, acumularam perdas em 2006, frente a 2005, o Rio Grande do Sul (-2,0%) e Amazonas (-2,2%).

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O indicador acumulado no ano mostra recuo de 1,6%, com cinco dos quatorze ramos pesquisados apresentando queda na produção. As maiores contribuições negativas foram observadas em veículos automotores (-20,5%), e madeira (-12,7%) e as principais pressões positivas vieram das indústrias de alimentos (5,8%) e de edição e impressão (10,7%).

Apesar da queda de 1,6%, o estudo mostra que em dezembro de 2006 a indústria paranaense foi a que mais cresceu, com taxa de 3,2% em relação ao mês de novembro. Na comparação com dezembro de 2005, observa-se expansão de 2,7%.

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Nos índices trimestrais, o último trimestre do ano aponta crescimento tanto frente ao mesmo período do ano passado (4,5%) como no confronto com o trimestre imediatamente anterior (4,7%) – série com ajuste sazonal.

Bom desempenho

A taxa mais elevada ficou com Pará (14,2%), em razão do maior dinamismo de produtos tipicamente de exportação (minério de ferro e óxido de alumínio), em seguida vieram Ceará (8,2%), Espírito Santo (7,6%), Pernambuco (4,8%), Minas Gerais (4,5%), região Nordeste (3,3%), Bahia e São Paulo (ambos com 3,2%). Cresceram abaixo da média Goiás (2,4%), Rio de Janeiro (1,9%) e Santa Catarina (0,2%).