Os pedidos feitos ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que se proíbam instâncias jurídicas inferiores de conceder liminares favoráveis à importação são considerados pelo presidente Associação Brasileira do Segmento de Reforma de Pneus (ABR), Francisco Simeão, uma "agressão à estrutura jurídica". Simeão não acredita que a decisão sobre os pneus saia antes dos três meses. "Para proibir ou liberar, vai levar um ano." Segundo o empresário, que importa remoldados e usados por liminar, se a decisão for pela proibição, as alternativas para a BS Colway serão levar sua fábrica para o Paraguai ou começa a importar da China.

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Para o coordenador geral de contenciosos do Itamaraty, Flávio Marega, a indústria nacional não será prejudicada com a retirada de pneus usados importados do mercado porque até o momento de sua proibição eram utilizadas carcaças nacionais. "O país gera 40 milhões de carcaças por ano, que comprovamos não serem inferiores às carcaças européias", diz, referindo-se ao argumento dos remoldadores brasileiros para defender a importação. A posição do governo contra remoldados e usados é de cunho ambiental e de saúde. (HC)

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