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Vendas industriais

Depois de registrar o pior junho dos últimos 21 anos, as vendas industriais do Paraná tiveram melhora em julho, com crescimento de 11,5% em relação ao mês anterior. De acordo com pesquisa mensal do Departamento Econômico da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), o crescimento não foi suficiente para compensar a queda recorde de junho, de 11,7%. Com isso, no acumulado do ano, as vendas industriais registram queda de 6,3%. Em comparação aos sete primeiros meses de 2013, apenas seis dos 18 gêneros pesquisados pela Fiep tiveram aumento das vendas neste ano.

A produção industrial cresceu em julho em 11 dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no país. Os maiores avanços ocorreram no Amazonas (16,1%), Paraná (7,3%) e Ceará (7,1%) na comparação com o mês anterior. Se comparados os dados com o mesmo mês do ano passado, a indústria paranaense apresenta uma queda na produção de 6,4% e aparece em penúltimo lugar no ranking nacional.

INFOGRÁFICO: Veja a situação atual da produção industrial paranaense

Em relação a julho de 2013, o setor de fabricação de bebidas foi o que mais cresceu no Paraná: 16,9%. Outros setores de fabricação que apresentaram aumento expressivo foram máquinas, aparelhos e materiais elétricos (9,2%); e produtos de minerais não-metálicos (6,1%). Oito setores registraram queda na produção, com destaque para fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (23,4%); fabricação de produtos de borracha e de material plástico (14,2%); fabricação de móveis (10,6%); e fabricação de produtos alimentícios (8,9%).

No índice acumulado do ano, o setor de fabricação de produtos minerais não-metálicos no Paraná foi o que mais cresceu: 6,4%. O setor de bebidas aparece em segundo lugar com crescimento de 5,7%, seguido pelo setor de produtos de madeira, que cresceu 4,8%, e pelo setor de fabricação de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis, com 2,3%. Os demais setores apresentam queda no crescimento no índice acumulado do ano.

Bens duráveis

No país, a leve retomada em julho decorreu especialmente do forte desempenho dos chamados bens duráveis, com alta de 20,3%, impulsionada pelo aumento da produção de veículos, após meses de fraco dinamismo, demissões e férias coletivas em montadoras. Foi a maior alta desde janeiro de 2009, quando havia sido de 26,1%.

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