O Paraná teve a maior queda, entre 14 estados e regiões pesquisadas, na produção industrial de junho, com recuo de 3% na comparação com maio na média nacional, houve aumento de 1,9%. Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O órgão não informa que segmentos da indústria foram responsáveis pela baixa.
Com o resultado, o setor industrial paranaense acumulou queda de 6% em 12 meses a terceira mais forte do país, atrás de Espírito Santo, onde a indústria encolheu 8%, e Pará, com baixa de 6,5%. Na média de todas as regiões pesquisadas pelo IBGE, o acumulado de 12 meses apontou ligeira variação de 0,2%.
Outros dados revelados pelo IBGE foram positivos para o estado. Na comparação dos resultados de junho deste ano com o mesmo mês de 2012, por exemplo, a produção paranaense aumentou 4,4%, a quinta maior alta entre os locais pesquisados, superior à média nacional (3,1%). O número também representou a terceira taxa positiva do estado nesse tipo de confronto.
Dez dos 14 setores pesquisados mostraram evolução. Segundo o IBGE, "a principal contribuição positiva sobre a média global ficou com o setor de veículos automotores (16,1%), impulsionado, em grande parte, pela maior fabricação de caminhões". O instituto também citou os avanços vindos de celulose, papel e produtos de papel (29,2%) e de máquinas e equipamentos (14,8%).
Por outro lado, os setores de edição, impressão e reprodução de gravações com queda de 19% e de alimentos (-5,5%) exerceram as influências negativas mais importantes sobre o total da indústria paranaense, informou o IBGE. Conforme o relatório, esses segmentos foram pressionados principalmente "pela menor produção de livros, brochuras ou impressos didáticos; e açúcar cristal e farinhas de soja e de trigo".
Primeiro semestre
No acumulado de janeiro a junho, a indústria do Paraná registrou leve alta de 0,8% em todo o país, o avanço foi de 1,9%. Nesse tipo de comparação, o IBGE destacou como principais responsáveis pelo crescimento do estado as indústrias de máquinas, aparelhos e materiais elétricos, que cresceu 25,7% no semestre; veículos automotores (12%) e minerais não metálicos (7%). Na outra ponta da tabela, os setores que mais puxaram a média geral para baixo foram edição e impressão, que encolheu 26,3%; produtos de metal (-6,51%) e alimentos (-4,1%).
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