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Depois de demitir  mais de 8 mil pessoas em 2014, a indústria paranaense contratou 4,1 mil trabalhadores em janeiro. | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
Depois de demitir mais de 8 mil pessoas em 2014, a indústria paranaense contratou 4,1 mil trabalhadores em janeiro.| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

As empresas paranaenses criaram 6,7 mil empregos com carteira assinada em janeiro, no saldo entre contratações e demissões, o que representa um acréscimo de 0,25% no número de trabalhadores formais no estado. Os setores da indústria e de serviços foram os principais responsáveis pelo crescimento. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta sexta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho.

Embora positivo, o saldo foi o mais fraco para meses de janeiro desde 2009, quando o Paraná gerou 1,6 mil postos de trabalho formais no primeiro mês do ano. No mesmo mês de 2014, o estado admitiu quase 12 mil trabalhadores, já descontadas as demissões.

Apesar de modesto, o resultado do Paraná pode ser considerado positivo em meio à deterioração do mercado de trabalho brasileiro. Na soma de todos os estados, o país fechou 81,8 mil postos de trabalho no primeiro mês do ano. Apenas quatro unidades da federação fecharam o mês com saldo positivo: Santa Catarina (14,6 mil vagas), Rio Grande do Sul (8,3 mil), Mato Grosso (6,3 mil) e o Paraná.

Setores

Chamou atenção o bom resultado da indústria paranaense. O setor, que havia demitido 8,2 mil pessoas ao longo de 2014, admitiu 4,1 mil trabalhadores em janeiro. As atividades industriais que mais preencheram vagas no mês passado foram as de madeira e mobiliário (771 vagas), têxtil (753) e mecânica (665).

Apesar do bom desempenho da indústria, as empresas que mais contrataram no Paraná foram as prestadoras de serviços, com 4,5 mil vagas no mês passado. Também ampliaram o quadro de pessoal os setores da construção civil (2,1 mil), agropecuária (104 pessoas), serviços industriais de utilidade pública (93) e indústria extrativa mineral (58). Por outro lado, a administração pública demitiu 78 celetistas e o comércio, com o pior desempenho dentre todos os setores, fechou 4,1 mil vagas.

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