A Confederação Nacional da Indústria (CNI) avalia que a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, de manter a Selic em 7,25% ao ano, é insuficiente para promover uma recuperação da economia. Em nota, distribuída na noite desta quarta-feira (16) em seguida ao anúncio da taxa básica de juros, a CNI afirma que "o ambiente de baixa atividade econômica requer taxas de juros em níveis mais baixos e por um longo período".
Além disso, a confederação alerta que a política de juros baixos deve ser complementada por medidas que promovam o aumento da competitividade das empresas e garantam a retomada da atividade econômica. Entre as medidas defendidas pela CNI estão redução dos custos de produção, revisão dos gastos do governo e aumento de investimentos públicos.
Fiesp
A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) considera que há espaço para novos cortes de juros. De acordo com a instituição, há muito dinheiro no País "procurando oportunidades e o Brasil tem que escolher o caminho do seu crescimento". A Fiesp acredita que novas quedas na Selic acontecerão ao longo do ano, mas avalia que o governo precisa "aumentar a competitividade da economia e destravar o investimento".
"O governo tem que avançar na redução da carga tributária sobre a produção, redução da burocracia e custo do crédito, além da melhoria da infraestrutura", afirmou o presidente da instituição Paulo Skaf, em nota distribuída à imprensa. De acordo com ele, para alcançar maiores níveis de investimento é preciso também "acelerar a execução de obras públicas e regulamentar concessões e Parcerias Público-Privadas (PPPs), sem tolher a iniciativa privada".
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast