Inflação de Curitiba volta a subir em novembro

Após desacelerar em outubro, a inflação de Curitiba e Região Metropolitana voltou a subir e fechou o mês de novembro em 0,43%. Apesar da alta, o IPCA da capital ficou abaixo do índice nacional (0,51%), informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira, (5).

No ano, o IPCA da capital acumula alta de 5,77%. Em 12 meses a taxa permanece alta, 6,68%, acima novamente do teto da meta estipulada pelo governo, de 6,5%.

No mês, a principal contribuição para a alta do índice veio do grupo de Alimentos e Bebidas (0,69%), com grande pressão de alimentos como tubérculos, raízes e legumes (11,8%) e hortaliças e verduras (4,6%). Em 12 meses, esse grupo acumula alta de 8,56%.

Puxado pela alta de 0,95% no preço do aluguel residencial e do condomínio (0,97%), o grupo de Habitação avançou 0,46% em novembro. Vestuário (0,59%), Transportes (4,42%), Despesas Pessoais (0,42%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,34%).

12 meses

Já em 12 meses, a inflação de Curitiba tem a 4º maior média, atrás apenas do Rio de Janeiro (7,37%) e Recife (6,82%) e Goiânia (6,82%), todos acima da média nacional (6,51%), que encerrou outubro acima do teto da meta definida pelo BC, de 6,5%.

Nesse recorte, os itens do grupo Habitação acumulam alta de 11,32% nos últimos 12 meses, seguidos por Despesas Pessoais (9,19%) Alimentação e Bebidas (8,56%), Saúde e Cuidados Pessoais (7,80%), Artigos de Residência (3,94%) e Transportes (2,68%).

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A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou novembro com alta de 0,51%, ante uma variação de 0,42% em outubro, informou nesta sexta-feira, (05), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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No ano, o IPCA acumulou uma alta de 5,58. Em 12 meses, a taxa ficou em 6,56%, acima do teto da meta estipulada pelo governo, de 6,5%.

Pressões

O grupo Alimentação e bebidas acelerou o ritmo de alta nos preços de 0,46% em outubro para 0,77% em novembro. O grupo deu a maior contribuição para a alta de 0,51% no IPCA do mês, o equivalente a 0,19 ponto porcentual.

O item carnes permaneceu na liderança do ranking dos principais impactos negativo sobre o IPCA pelo terceiro mês consecutivo. Os preços das carnes subiram 3,46% em novembro, o equivalente a uma contribuição de 0,09 ponto porcentual para a inflação do mês.

Em outubro, as carnes já tinham ficado 1,46% mais caras. No ano, o item acumula uma alta de 17,81%.

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Outros alimentos que tiveram altas consideráveis no mês foram batata-inglesa, com alta de 38,71% (em Salvador, o aumento chegou a 75,49%), cenoura (12,24%), açaí (3,66%), hortaliças (2,70%), frutas (2,62%) e pescados (2,26%).