A inflação acumulada em 12 meses, que atingiu 3,16% em junho, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE(, deve aumentar no segundo semestre.
“A leitura de 12 meses começará a aumentar a partir de julho, uma vez que a deflação no terceiro trimestre de 2022, devido aos cortes de impostos sobre combustíveis, energia e telecomunicações, será removida do cálculo”, explicam os economistas do banco MUFG Brasil. Segundo o boletim Focus, do Banco Central, a expectativa do mercado financeiro é de que ela atinja 4,95% em dezembro.
O cenário não preocupa os economistas e não deve afetar o início do corte da taxa Selic, projetada pelo mercado para o início de agosto. Bancos admitem a possibilidade de rever para baixo as suas projeções de inflação para este ano. Por trás disso estaria a possibilidade de novos cortes nos preços dos combustíveis e o câmbio atingindo patamares ainda mais valorizados.
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