A taxa anual de inflação no Reino Unido subiu em agosto devido a aumentos nos preços da energia elétrica para residências e também nos setores de vestuário, móveis e hotelaria. Assim, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) acumulou alta de 4,5% no período de 12 meses encerrado em agosto ante elevação de 4,4% em 12 meses até julho.
A inflação continua bem acima da meta de 2% do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês). E o banco central acredita que a taxa deve se aproximar de 5% no fim do ano. Mesmo assim, poucos economistas esperam que o BoE adote alguma medida de aperto monetário no futuro próximo.
Os sinais indicando uma desaceleração na economia alimentam especulações de que o banco central pode afrouxar sua política ainda mais, ao reiniciar um programa de compra de bônus, conhecido como afrouxamento quantitativo.
Balança comercial
O déficit comercial do Reino Unido permaneceu estável em julho ante junho, mas em um nível elevado, de 8,9 bilhões de libras esterlinas. Tanto as exportações como as importações atingiram níveis recordes. As exportações subiram 5,6% em julho ante junho para 25,4 bilhões de libras, enquanto as importações avançaram 4,3%, para 34,3 bilhões de libras. As exportações para países que não fazem parte da União Europeia cresceram 6,1%, para 11,4 bilhões de libras.
O governo britânico planeja fazer do comércio externo, especialmente com países emergentes como China, Brasil e Índia, um ponto central do seu plano para recuperar a economia. As informações são da Dow Jones.
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast