A inflação percebida pelas famílias de baixa renda desacelerou em novembro. Foi o que mostrou o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), usado para mensurar o impacto da movimentação de preços entre famílias com renda mensal entre 1 e 2,5 salários mínimos. O indicador subiu 0,44% no mês passado, após registrar alta de 0,59% em outubro. Com o resultado, o índice acumula altas de 6,10% no ano e de 7,16% em 12 meses.

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A taxa do IPC-C1 em novembro ficou abaixo da inflação média apurada entre as famílias mais abastadas, com renda mensal entre 1 e 33 salários mínimos, mensurada pelo Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR). Este indicador mostrou alta de 0 45% em novembro. A taxa de inflação acumulada neste ano do IPC-C1 foi maior, porém, do que a apresentada para o mesmo período pelo IPC-BR, que subiu 5,05% no período. O mesmo ocorreu com a taxa acumulada em 12 meses do IPC-C1, que se posicionou acima da apurada pelo IPC-BR para o mesmo período (5,89%).

Quatro das oito classes de despesa que compõem o IPC-C1 apresentaram decréscimos em suas taxas de variação: Alimentação (de 1,07% para 0,47%), Transportes (de 0,24% para 0,01%), Comunicação (de 0,67% para 0,25%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,44% para 0,36%). Nestes grupos, os destaques partiram dos itens: hortaliças e legumes (de -5,24% para -9,39%) gasolina (de 1,60% para 0,00%), tarifa de telefone móvel (de 1 86% para 0,81%) e hotel (de 0,61% para -2,92%), respectivamente.

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Em contrapartida, apresentaram acréscimo os grupos de Habitação (de 0,33% para 0,53%), Vestuário (de 0,75% para 1,05%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,37% para 0,43%) e Despesas Diversas (de 0,38% para 0,39%). Nestas classes de despesa, as principais influências partiram dos itens tarifa de eletricidade residencial (de -0,41% para 1,27%), roupas (de 0,64% para 1,01%) salão de beleza (de 0,50% para 1,06%) e cigarros (de 0,00% para 0,49%), respectivamente.