O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), que mede a inflação relativa às famílias de baixa renda, teve variação de -0,56% em julho, a menor taxa desde setembro de 2008, quando foi registrado índice de -0,57%. O levantamento foi divulgado nesta sexta-feira (6) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
No mês anterior, junho, o índice apresentou variação de -0,38% em junho. No ano, o indicador acumula alta de 4,20% e, nos últimos 12 meses, de 4,65%.
No mesmo período, em julho, o Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR), que mede os preços no varejo, recuou 0,21%. Nos últimos 12 meses, a taxa ficou em 4,36%.
Das sete classes de despesa que fazem parte do índice, quatro registraram decréscimos em suas taxas de variação: vestuário (de 0,78% para -1,11%), alimentação (de -1,31% para -1,54%), saúde e cuidados pessoais (de 0,40% para 0,25%) e despesas diversas (de 1,64% para 1,58%).
Segundo a fundação, as variações dos gastos com roupas (de 1,08% para -0,89%), arroz e feijão (de -0,22% para -1,31%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,72% para 0,30%) e bebidas alcoólicas (de -0,06% para -1,07%) exerceram as maiores influências.
O que ficou mais caro
Na contramão, os grupos de despesas com educação, leitura e recreação (de -0,05% para 0,35%), habitação (de 0,14% para 0,19%) e transportes (de -0,01% para 0,01%) registraram acréscimos em suas taxas de variação. As principais influências foram relativas aos preços com excursão e tour (de -1,69% para 1,58%), tarifa de eletricidade residencial (de 0,41% para 0,63%) e tarifa de ônibus interurbano (de 0,17% para 0,42%).
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