Apreciar uma caipirinha em casa está custando mais caro para o consumidor. Levantamento feito pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostra que os preços dos ingredientes usados no preparo da bebida subiram mais que a média da inflação no varejo.
Nos 12 meses até janeiro, a inflação acumulada do limão, do açúcar refinado e da aguardente de cana atingiu 51,78%, 11 vezes mais que a taxa de inflação média no período, de 4,42%, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC).
A pesquisa envolve produtos comprados pelo consumidor para elaboração da bebida por conta própria. Ou seja, não está incluído o impacto do aumento no preço da bebida em bares e restaurantes.
A FGV destacou que, entre os ingredientes, a maior taxa de elevação de preços no período é a do açúcar refinado (69,81%). Em seguida aparecem a aguardente de cana (17,94%) e o limão (8,93%).
Outros aumentos
O economista André Braz, responsável pelo levantamento, explicou que o calor excessivo nos últimos meses deve ter contribuído para o aumento de consumo da bebida, bem como dos produtos usados em sua elaboração.
Segundo ele, a alta na procura deve ser ainda mais intensa nas próximas semanas, devido ao carnaval. "Provavelmente teremos um aumento na procura e, assim, uma redução na oferta, levando a novos aumentos de preços (nos produtos)", comentou.
Lula vai trabalhar crise dos deportados internamente sem afrontar Trump
Delação de Mauro Cid coloca Michelle e Eduardo Bolsonaro na mira de Alexandre de Moraes
Crise do Pix, alta de alimentos e Pé-de-Meia mostram que desconfiança supera marketing de Lula
Tiro no “Pé-de-Meia”: programa pode levar ao impeachment de Lula; ouça o podcast
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast