Pressionado pela alta dos combustíveis e da tarifa de ônibus, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de Curitiba e Região Metropolitana avançou 1,38% em fevereiro, após alta de 0,95% em janeiro deste ano, ficando novamente acima da média nacional (1,22%). Nos últimos 12 meses, a inflação de Curitiba acumula alta de 7,92%, 1,4 ponto porcentual acima do teto da meta estipulada pelo governo, de 6,5%.
Entre as 11 capitais e regiões metropolitanas monitoradas pelo IBGE, Curitiba registrou a quarta maior alta de preços, atrás de Salvador (1,66%), Recife (1,64%) e Goiânia (1,41%).
Em Curitiba, as principais pressões em fevereiro vieram do grupo de Transportes, que subiu 3,83% no mês e acumula alta de 7,70% em 12 meses. Neste caso, contribuíram para elevar o índice o reajuste das passagens de ônibus, com alta de 10,5%; e o aumento da gasolina (12,7%), etanol (11,8%) e óleo diesel (4,5%). No acumulado de 12 meses, contudo, o grande vilão da inflação da capital foi o reajuste da energia elétrica, que registra alta de 34,3% no período.
Nos últimos 12 meses, três dos nove grupos do IPCA subiram acima da inflação média do período em Curitiba, que foi de 7,9%: Alimentação e Bebidas (9,58%), Habitação (12,4%) e Educação (8,9%). Dos seis restantes, quatro ficaram abaixo da média da capital, mas também subiram acima do teto da meta do governo: Artigos de Residência (11,10%); Saúde e Cuidados Pessoais (7,4%); Transportes (7,7%); e Despesas Pessoais (6,7%). Vestuário (3,7%) cresceu em ritmo menor do que a inflação e Comunicação teve retração de 0,43% no preço médio.
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