IPCA nacional avança para 0,35%
O IPCA no Brasil fechou o mês de setembro em alta de 0,35%, puxado principalmente pelos resultados de Brasília (0,7%), Porto Alegre (0,63%) e Recife (0,44%). No acumulado do ano, o país tem inflação de 3,79%, segundo o IBGE. Já na soma dos últimos 12 meses, a variação nos preços ficou, em média, em 5,86%
Mantega diz ter ficado satisfeito com resultado do IPCA
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta quarta-feira, 9, ter ficado satisfeito com o resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em setembro, de 0,35%, mas que o governo não irá descuidar do controle da inflação
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial da inflação, desacelerou e fechou em alta de 0,23% em setembro, comparado a agosto, em Curitiba e região. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado foi praticamente a metade do constatado em julho e em agosto, quando a alta do índice foi de 0,48 e 0,42%, respectivamente.
Na análise mensal, dos nove grupos gerais analisados, apenas comunicação (-0,05%) e transportes (-0,21%) tiveram queda de preços. Os maiores responsáveis pelo aumento dos preços foram os grupos de despesas pessoais (0,8%), saúde e cuidados pessoais (0,74%), artigos de residência e educação (0,37%). Alimentação e bebidas (0,03%) e vestuário (0,08%) ficaram praticamente estáveis.
No acumulado entre janeiro e setembro deste ano, a inflação de Curitiba e região acumula alta de 3,59%. Apenas transportes (-0,97%) tem recuo na cotação dos preços. Todos os outros segmentos estão em alta, com destaque para artigos de residência (9,3%), educação (7,79%), saúde e cuidados pessoais (6,36%) e alimentação e bebidas (5,22%).
Nos últimos 12 meses, a inflação acumulada da capital do Paraná está em 6,01%, acima da média nacional de 5,86%. Nesta comparação, todos os setores analisados apresentam índice em alta. Os maiores aumentos ocorrem nas divisões de vestuário (9,91%), artigos de residência (9,69%), despesas pessoais (9,17%) e alimentação e bebidas (8,1%). As menores altas ficam com os setores de transporte (2,41%) e habitação (3,18%).
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