A inflação oficial de Curitiba e Região Metropolitana, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) terminou o ano de 2014 em 6,66%, acima da do teto da meta (6,5%) e do índice nacional, que ficou em 6,41%. Em dezembro, o IPCA da capital foi de 0,84%, também superior à inflação nacional 0,73%.
Cinco dos oito grupos de despesas que compõem o estouraram o teto da meta no acumulado de janeiro a dezembro em Curitiba e região. A maior pressão veio do grupo de gastos com Habitação (11,4%), seguido por Serviços Pessoais (9,58%), Alimentação (9,82%), Educação (8,74%), Saúde e Cuidados Pessoais (7,6%).
Os preços dos grupos Artigos para residência (4,28%) e Transportes (2,75%) cresceram em ritmo menor, abaixo do índice médio da inflação da capital.Itens de Comunicação tiveram deflação de 1,38% no ano.
Energia
O reajuste das tarifas de energia pesou na inflação do grupo de Habitação. No ano, a energia elétrica residencial de Curitiba e Região acumula alta de 23,8%. Outros itens como encargos e manutenção (8,7%), aluguel residencial (8,6%), condomínio (9,9%) e taxa de mudança (19,1%) também pressionaram o IPCA. A mão de obra para reparos e reformas também ficou mais cara, acumulando alta de 10,27% no ano.
O preço das carnes também pressionou o orçamento dos moradores de Curitiba e região em 2014. A alta média acumulada foi de 20,3%, mas alguns tipos, como filé mignon (41,6%), acém (21,7%) e carne de porco (20,9%) subiram ainda mais.
Capitais
Além de Curitiba (6,6%), a inflação também estourou o teto da meta em mais cinco capitais: Rio de Janeiro (7,6%), Porto Alegre (6,7%), Belo Horizonte (6,59%), Goiânia (7,2%) e Campo Grande (6,7%).