Curitiba teve a quarta maior inflação no mês de abril dentre as capitais brasileiras pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Reajustes nos itens que compõem os grupos de Alimentação, Habitação e Despesas Pessoais influenciaram a alta na capital paranaense e região metropolitana, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O índice acelerou 0,73%, superando a média nacional que ficou em 0,64%, o maior índice registrado desde abril de 2011. No acumulado de 12 meses, o IPCA de Curitiba teve variação de 5,10%, com alta de 1,54% no ano.

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O cenário da inflação em Curitiba para o mês de abril permaneceu semelhante ao apontado pelo IPCA-15, que é uma prévia da inflação "cheia" para o mês de referência. No grupo alimentação, que possui grande peso na composição do índice, o aumento dos preços de itens como feijão (3,96%), hortaliças e verduras(5,71%) e tubérculos e legumes (3,95%) – que tiveram a maior alta entre as 11 capitais analisadas – se manteve e contribuiu para elevar o IPCA da capital paranaense.

Os moradores de Curitiba e região metropolitana também gastaram mais com habitação, que subiu 1,92% em abril e ficou acima da média nacional (0,80%) e das demais capitais. O maior destaque foi o reajuste na taxa de água e esgoto (11,27%), que acumulou alta de 16,52% ao longo de 12 meses. Aluguel residencial (1,03%), condomínio (2,07%) e mudança (1,12%) também elevaram o IPCA da habitação.

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No grupo das Despesas Pessoais, o destaque ficou por conta do reajuste no preço dos serviços. Curitiba registrou a terceira maior alta (1,67%), atrás de Rio de Janeiro (5,2%) e Belém (1,68%).

Serviços de costura (3,38%), empregada doméstica (1,77%), manicure (1,67%) e cabeleireiro (1,43%) foram os itens que mais encareceram no período. Enquanto o reajuste nos preços dos empregados domésticos acompanhou o cenário nacional, o aumento do preço das costureiras em Curitiba foi o maior do país.

Além disso, o cigarro, que registrou aumento de 15,78% em abril e superou a média do acumulado de 12 meses (15,64%), teve participação decisiva no aumento da inflação de Curitiba.