O Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10), apurado pela Fundação Getulio Vargas, manteve-se praticamente estável em março, apresentando variação negativa de apenas 0,03%. O resultado foi 0,20 ponto percentual (p.p.) inferior à taxa de variação registrada em fevereiro, de 0,17%. O IGP-10 é calculado com base nos preços coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.

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Entre os componentes do índice geral, o Índice de Preços por Atacado (IPA) registrou variação de -0,12%, com desaceleração de 0,21 p.p. em relação ao resultado de fevereiro, de 0,09%. Os Bens Finais registraram elevação em sua taxa de variação, que passou de -0,23%, em fevereiro, para 1,04%, em março.

Contribuiu destacadamente para este movimento o subgrupo alimentos in natura, apresentando avanço de 5,10 pontos percentuais. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o primeiro com variação de 2,31% e o segundo, de 3,76%, o índice relativo a Bens Finais (ex) registrou variação de 0,33%, taxa 0,70 p.p. superior à de fevereiro, de -0,37%.

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Outro componente do IGP-10, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), registrou variação de 0,13%, 0,18 p.p. abaixo da taxa apurada no mês de fevereiro, que foi de 0,31%. A maior contribuição para a desaceleração do índice partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação, cuja taxa passou de 2,01% para 0,22%. O principal destaque desta classe de despesa foi o item Cursos Formais (3,47% para 0,27%).

O terceiro e último componente do IGP-10, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), teve desaceleração de 0,19 p.p., tendo sua taxa passado de 0,35%, em fevereiro, para 0,16%, em março. Dois dos três estágios componentes apresentaram decréscimos em suas taxas. A maior contribuição para o recuo do índice partiu do grupo Materiais, cuja taxa reduziu-se de 0,60% para 0,18%. O grupo Serviços também contribuiu para a desaceleração, registrando variação de 0,48%, ante 0,87%, em fevereiro.