O Comitê de Política Monetária (Copom) reforçou a mensagem de convergência da inflação para a meta em 2016.
Na ata da última reunião do colegiado, divulgada nesta quinta-feira (29), a instituição afirmou que os desenvolvimentos no âmbito parafiscal e no mercado de ativos são partes importantes do contexto no qual "decisões futuras de política monetária serão tomadas, com vistas a assegurar, no próximo ano, a convergência da inflação" para a meta de 4,5%.
A instituição afirmou ainda que avalia que a demanda agregada tende a se apresentar relativamente robusta no horizonte relevante para a política monetária.
O BC explica essa avaliação argumentando que de um lado, o consumo das famílias tende a registrar ritmo moderado de expansão - arrefecimento causado por fatores como o crescimento da renda e a expansão moderada do crédito.
O BC diz ainda que, por outro lado, condições financeiras relativamente favoráveis, como no caso de financiamento imobiliário, concessão de serviços públicos, ampliação das áreas de exploração de petróleo, entre outros, tendem a favorecer os investimentos.
Ainda para o BC, as exportações tendem a ser beneficiadas pelo cenário de maior crescimento de importantes parceiros comerciais e pela depreciação do real.
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast