O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) subiu 0,86% na segunda leitura de outubro, confirmando a desaceleração do indicador frente às altas apuradas ao longo de setembro. No ano, o indicador acumula alta de 4,97%. Nos últimos 12 meses, o avanço foi de 6,09%.
De acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), responsável pela apuração do índice, o IGP-M subiu 1,05% no mesmo período do mês passado. Na abertura de outubro, o índice registrou alta de 0,84%.
O Índice de Preços por Atacado (IPA) teve alta de 1,15% na segunda leitura deste mês, ante avanço de 1,52% no mesmo período de setembro.
Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,25%, frente ao avanço de 0,13% na segunda prévia de setembro.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou aumento de 0,48%, depois da alta de 0,32% no mesmo período do mês anterior.
Preços ao consumidor subiram mais
A alta na variação do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), de 0,13% para 0,25%, no segundo decêndio de outubro, em comparação com o mesmo período de setembro, foi puxada principalmente pela Alimentação.
Nesse grupo, a taxa passou de -0,13% para 0,49%, com destaques para a alta das frutas (-2,98% para 8,62%), hortaliças e legumes (-3,65% para 1,26%) e pescados frescos (-4,35% para -0,47%).
Também seguiram trajetórias ascendentes as taxas dos grupos: Vestuário (0,67% para 1,73%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,18% para 0,23%) e Transportes (-0,31% para -0,17%). Nestes, vale citar os acréscimos registrados nas taxas dos itens calçados (0,82% para 2,76%), medicamentos em geral (-0,16% para 0,11%) e álcool combustível (-4,37% para -1,99%), respectivamente.
Em contrapartida, apresentaram decréscimos em suas taxas de variação os grupos: Habitação (0,42% para 0,10%), Educação, Leitura e Recreação (0,19% para 0,08%) e Despesas Diversas (0,04% para -0,05%). São exemplos destes movimentos os itens: tarifa de eletricidade residencial (0,22% para -0,98%), passagem aérea (8,43% para 2,38%) e cerveja (-0,02% para -0,94%), respectivamente.
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast