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Preços

"Inflação do aluguel" acelera para 1,21% na 1ª prévia de agosto

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) acelerou para uma alta de 1,21% na primeira prévia de agosto, ante elevação de 0,95% no mesmo período de julho, devido principalmente aos preços das matérias-primas brutas no atacado, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quarta-feira (8).

Além de medir a evolução do nível de preços, o IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel.

O IGP-M havia fechado julho com alta de 1,34%, ante variação positiva de 0,66% em junho.

Os indicadores de inflação vêm mostrando sinais de aceleração recentemente, com destaque para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), que subiu 0,33% em julho ante 0,18% em junho, acima das expectativas.

Na segunda-feira o Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou alta de 1,52% em julho, ante elevação de 0,69% no mês anterior, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV).

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga ainda nesta quarta-feira (8) os dados de julho do IPCA, o indicador oficial da meta de inflação do governo.

Mesmo assim, a opinião entre analistas é de que essa aceleração dos preços não irá afetar a política do Banco Central de reduzir a taxa básica de juros para estimular a economia. Após oito cortes seguidos, a Selic está atualmente em 8% ao ano e o mercado já projeta que encerre 2012 a 7,25%.

Subíndices

Dentre os subíndices que compõem o IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo-Mercado (IPA-M) teve alta de 1,73% na primeira prévia de agosto, ante inflação de 1,25% em igual período de julho.

Os preços dos Bens Finais avançaram 0,58%, ante 0,80% anteriormente. Contribuiu para este movimento o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 3,67% para -0,10%.

No segmento Bens Intermediários, houve desaceleração para 1,27%, ante 1,52% na primeira prévia de julho. A principal contribuição partiu do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, que passou de 1,50% para 1,16%.

Por sua vez, o índice de Matérias-Primas Brutas apresentou variação de 3,63%, contra 1,41% no mês anterior. Os itens que mais influenciaram foram milho em grão (-0,42% para 18,05%), café em grão (-2,55% para 6,08%) e soja em grão (9,00% para 9,93%).

Varejo

Já o Índice de Preços ao Consumidor-Mercado (IPC-M) desacelerou a alta para 0,08%, contra 0,19% visto anteriormente.

Seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação: Habitação (0,25% para 0,08%), Alimentação (0,61% para 0,48%), Vestuário (0,04% para -0,38%), Despesas Diversas (0,35% para 0,11%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,36% para 0,22%) e Transportes (-0,42% para -0,44%).

O Índice Nacional de Custo da Construção-Mercado (INCC-M) registrou elevação de 0,39%, desacelerando ante alta de 0,79% na primeira apuração de julho.

O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,24%, ante 0,44% no mês anterior.

O custo da Mão de Obra subiu 0,52% na primeira prévia de agosto, ante 1,12% no mesmo período do mês anterior.

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