A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), utilizado para reajuste da maioria dos contratos de aluguel, passou para 0,89% na segunda prévia de outubro, segundo informou nesta quarta-feira (20) a Fundação Getulio Vargas (FGV). Considerando o mesmo período do mês anterior, a variação registrada foi de 1,03%.

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No ano, índice acumula alta de 8,86% e, nos últimos 12 meses, de 8,69%, de acordo com a fundação.

Na segunda prévia de outubro, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que representa 60% do IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) teve variação de 1,16%, contra 1,45% no mesmo período do mês anterior. A taxa de variação dos bens finais avançou de 1,01% para 1,61%, puxada pela aceleração dos preços do subgrupo alimentos in natura (de -1,75% para 10,46%).

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Já o índice referente a bens intermediários passou de 0,29%, em setembro, para 0,07%, em outubro. O destaque ficou com a variação das taxas do subgrupo materiais e componentes para a manufatura (de 0,27% para -0,03%). O índice referente a matérias-primas brutas também desacelerou, passando de 3,70% para 2,13%, pouxado pelo pela variação dos preços de minério de ferro (de 2,29% para -3,68%), algodão em caroço (de 33,30% para 0,43%) e bovinos (de 4,66% para 3,74%). Na contramão, mandioca (de -2,89% para 13,17%), leite in natura (de -3,72% para -0,43%) e laranja (de 6,74% para 13,09%).

Preços ao consumidor

Na segunda semana de outubro, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) ficou em 0,47%, contra 0,24% no mesmo período do mês anterior. Das sete classes de despesa que fazem parte do índice, seis tiveram acréscimos em suas taxas de variação. Os destaques ficaram com a variação de preços do grupo alimentação, que passou de 0,28% para 0,93%.

O que subiu

No grupo de alimentos, as maiores influências para a aceleração do índice vieram das variações dos preços de arroz e feijão (de -2,27% para 6,25%), laticínios (de -0,34% para 1,28%), hortaliças e legumes (de -3,28% para -2,28%) e carnes bovinas (de 2,92% para 3,56%).

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Ficaram mais caros também os grupos de vestuário (de 0,35% para 0,91%), despesas diversas (de 0,11% para 0,20%), habitação (de 0,24% para 0,32%), educação, leitura e recreação (de 0,13% para 0,20%) e saúde e cuidados pessoais (0,38% para 0,41%). Excerceram maior influência a variação dos preços de roupas (de 0,33% para 0,97%), cerveja (de -0,97% para 1,29%), taxa de água e esgoto residencial (de 0,37% para 1,33%), salas de espetáculo (de 0,01% para 2,71%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,09% para 0,67%).

O que ficou mais barato

Somente o grupo transportes, cuja taxa de variação de preços passou de 0,16% para -0,06%, apresentou decréscimo em sua taxa de variação. Os destaques ficaram com gasolina (de 0,36% para -0,63%) e seguro facultativo para veículo (de 1,39% para -0,20%).