O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) acelerou a alta a 0,76 por cento em janeiro, após subir 0,62 por cento em dezembro, devido ao forte avanço dos preços no varejo pressionados principalmente por Alimentação e eletricidade.

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O resultado ficou acima da expectativa em pesquisa da Reuters, cuja mediana apontava alta mensal de 0,63 por cento.

O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis.

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A Fundação Getulio Vargas (FGV) informou nesta quinta-feira que o Índice de Preços ao Consumidor, com peso de 30 por cento no IGP-M, avançou 1,35 por cento neste mês, contra 0,76 por cento em dezembro.

O destaque ficou para a alta de 1,66 por cento do grupo Alimentação, contra 0,85 por cento em dezembro. Somente o item hortaliças e legumes registrou avanço nos preços de 13,68 por cento em janeiro, sobre 5,59 por cento no mês anterior.

Também pressionou a alta de 1,59 por cento do grupo Habitação após 0,79 por cento em dezembro, com destaque para o avanço de 7,29 por cento nas tarifas de eletricidade residencial, após alta de 3,33 por cento no mês anterior.

Já o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60 por cento do índice geral, registrou alta de 0,56 por cento em janeiro, após avanço de 0,63 por cento no mês anterior.

A FGV informou ainda que o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por sua vez, subiu 0,70 por cento em janeiro, contra alta de 0,25 por cento em dezembro.

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A inflação no país permanece pressionada neste início de ano devido ao reajuste de preços administrados, destacadamente energia elétrica e transportes.

E diante dos recentes anúncios de medidas fiscais pela nova equipe econômica, a pressão inflacionária não deve dar alívio em breve, com as expectativas já chegando a alta de 7 por cento para o IPCA neste ano.