O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou em outubro sua segunda alta consecutiva, de 0,98%, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (30) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Em agosto, o indicador havia registrado a menor taxa desde abril de 2006, ficando negativa em 0,32%. No ano, o IGP-M, que é usado para calcular o reajuste da maioria dos contratos de aluguel, acumula alta de 9,53%. Em 12 meses, a alta acumulada é de 12,23%.

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Entre os componentes do IGP-M, a maior aceleração partiu dos preços por atacado, que variaram 1,24%, ante alta de 0,04% no mês anterior. No corte por origem, a maior pressão veio dos produtos agropecuários, cuja taxa subiu 2,57 pontos percentuais, passando de –2,09 para 0,48%. A taxa dos produtos industriais também teve alta, passando de 0,48% para 1,52%.

Consumidor e construção

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Para o consumidor, o indicador também registrou alta. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,25% em outubro, ante uma deflação de 0,06% no mês anterior.

A principal contribuição de alta veio do grupo alimentação, cuja taxa passou de –1,04% para 0,13%. Destaque para hortaliças e legumes (de -8,84% para -3,78%), arroz e feijão (de -4,34% para 1,87%), carnes bovinas (de 0,26% para 2,39%) e laticínios (de -2,92% para -1,42%).

Também aceleraram as taxas dos grupos habitação (de 0,29% para 0,38%), vestuário (de 0,31% para 0,90%) e transportes (de 0,11% para 0,14%). Em contrapartida, os grupos despesas diversas (de 1,26% para 0,22%), educação, leitura e recreação (de 0,35% para 0,02%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,32% para 0,30%) registraram decréscimos em suas taxas de variação.

Terceiro componente do IGP-M, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em outubro, variação de 0,85%, abaixo do resultado do mês anterior, de 0,95%. os grupos materiais (de 1,73% para 1,63%) e mão-de-obra (de 0,30% para 0,14%) apresentaram decréscimos em suas taxas de variação. Já a taxa do grupo serviços apresentou elevação, passando de 0,40% para 0,59%.

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