A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) ganhou força no início deste mês, segundo dados divulgados hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O índice subiu 1,05% até a quadrissemana encerrada em 7 de maio (primeira prévia do mês), taxa maior que a apurada no IPC-S anterior, de até 30 de abril, quando o indicador avançou 0,95%. Segundo a FGV esta foi a maior taxa apurada pelo IPC-S desde a primeira semana de fevereiro de 2011, quando o índice registrou variação positiva de 1,16%.

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Quatro das sete classes de despesa usadas para cálculo do IPC-S apresentaram acréscimos em suas taxas de variação de preços, na passagem do indicador de até 30 de abril para o índice de até 7 de maio. Entre as classes de despesa pesquisadas foram registradas acelerações da alta de preços em Alimentação (de 1 04% para 1,26%), Habitação (de 0,47% para 0,63%), Vestuário (de 1,34% para 1,60%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,32% para 0,35%) no período. Os avanços de preços que mais contribuíram para as acelerações de cada grupo, respectivamente, foram hortaliças e legumes (de 4,20% para 5,77%), taxa de água e esgoto residencial (de 0,42% para 1,29%), roupas (de 1,51% para 2,08%) e salas de espetáculo (de 1,68% para 1,83%).

No mesmo período, a FGV apurou decréscimos nas variações de preços das três classes de despesa restantes. É o caso de Saúde e Cuidados Pessoais (de 1,10% para 1,06%), Transportes (de 2,10% para 1,94%) e Despesas Diversas (de 0,81% para 0,76%). A FGV informou ainda que, entre os produtos pesquisados para cálculo do IPC-S de até 7 de maio, os aumentos mais intensos foram apurados nos preços de gasolina (6,01%), batata-inglesa (32,03%) e leite tipo longa vida (4,53%). Já as mais expressivas quedas foram registradas nos preços de tomate (recuo de 15,30%), laranja-pêra (baixa de 9,23%) e laranja-lima (queda de 21,99%).

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