O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de Curitiba – que mede a oscilação da inflação da capital paranaense – avançou 0,79% em janeiro deste ano, em relação ao mês anterior. Todos os grupos de despesas avaliados pelo tiveram aumento no período. O Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) anunciou que o índice será calculado sob nova metodologia.

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De acordo com o Ipardes, os principais responsáveis pela elevação da inflação foram os grupos Educação e Alimentos e Bebidas. No grupo da alimentação, pesaram o aumento no custo do almoço e do jantar, além da alta nos preços da batata inglesa, cebola e tomate. Já na Educação, o peso maior se deveu ao início do período letivo, com aumento no valor das mensalidades escolares (alta de 8,18% no ensino superior e de 6,12%, no fundamental).

Dos 0,79% de oscilação, os Alimentos e Bebidas tiveram peso de 0,21%. A Educação correspondeu a 0,17% do índice, enquanto o Transporte foi responsável por 0,10% da oscilação. O restante da variação do IPC está dividido pelos outros quatro quesitos.

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Nova metodologia

O índice referente ao mês de fevereiro de 2013 será calculado já sob nova metodologia. O Ipardes vai levar em conta nove grupos de despesas, e não sete, como ocorreu até o mês de janeiro. A cada segmento, o instituto atribuiu um peso, para calcular a inflação.

Os grupos e seus respectivos pesos passam a ser: Alimentos e Bebidas (com peso de 14,9%); Artigos de Residência (4,4%); Comunicação (4,7%), Despesas Pessoais (11,6%); Educação (3,2%); Habitação (13,6%); Saúde e Cuidados Pessoais (11,4%); Transporte (28,8%) e Vestuário (7,4%).