A inflação percebida pelos idosos encerrou o quarto trimestre do ano passado com alta de 1,59%, acima da taxa de 1,39% apurada no terceiro trimestre de 2012. É o que mostrou o Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i) anunciado na manhã desta segunda-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O indicador mede a inflação percebida pela população idosa. Em 12 meses, o IPC-3i subiu 5,82%.

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O resultado do IPC-3i no quarto trimestre ficou abaixo, no mesmo período, do Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR), que mede a inflação em todas as faixas etárias. A inflação medida pelo IPC-BR subiu 1,60% de outubro a dezembro. Porém, no ano, a inflação da terceira idade, de 5,82%, superou a da média dos consumidores, que avançou 5,74%.

No quarto trimestre, a principal contribuição para a alta de 1 39% partiu do grupo Transportes, cuja taxa passou de -0,25% para 1,03%. Os itens que mais influenciaram o comportamento desta classe de despesa foram: táxi (0,00% para 9,32%) e gasolina (-0 46% para 0,78%).

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A FGV destacou ainda a contribuição dos grupos de Vestuário (-0 91% para 2,47%), Educação, Leitura e Recreação (1,24% para 3 39%), Habitação (1,21% para 1,49%), Saúde e Cuidados Pessoais (1 10% para 1,36%) e Despesas Diversas (0,78% para 1,66%).

Entre os itens, os destaques foram: roupas (-1,33% para 2,44%), passagem aérea (-6,15% para 34,84%), tarifa de eletricidade residencial (0,04% para 2,51%), plano e seguro saúde (1,81% para 1,89%) e cigarros (-0,08% para 3,89%).

Em contrapartida, registraram decréscimo em sua taxa de variação os grupos: Alimentação (4,05% para 2,13%) e Comunicação (0,91% para 0,38%). Nestas classes de despesa contribuíram para estes movimentos os itens: hortaliças e legumes (26,73% para -13,02%) e tarifa de telefone residencial (0,96% para 0,00%), nesta ordem.

O IPC-3i representa o cenário de preços sentido em famílias com pelo menos 50% dos indivíduos de 60 anos ou mais de idade e renda mensal entre 1 e 33 salários mínimos.

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