A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) foi mais intensa no início deste mês. O indicador subiu 0,34% até a quadrissemana finalizada em 7 de novembro, após avançar 0,26% no resultado anterior, de até 31 de outubro, segundo informou nesta terça a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Nesta apuração, quatro das sete classes de despesa pesquisadas para cálculo do índice apresentaram acréscimos em suas taxas de variação de preços, entre a quarta quadrissemana de outubro e a primeira quadrissemana de novembro.

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O retorno da inflação aos alimentos levou à aceleração do IPC-S. Segundo a FGV, os preços desta classe de despesa saíram de uma estabilidade (0,00%) para avanço de 0,34% no período. Entre os produtos que mais contribuíram para este desempenho no setor de alimentação estão queda mais fraca e fim de deflação de preços, respectivamente em hortaliças e legumes (de -3,84% para -0,55%) e em frutas (de -0,68% para 0,11%).

Outras três classes de despesa apresentaram acréscimos em suas taxas de variação de preços. É o caso de Educação, Leitura e Recreação (de 0,30% para 0,42%), Vestuário (de 0,76% para 0,87%) e Transportes (de -0,10% para -0,06%). Já as classes de despesa restantes apresentaram desaceleração de preços. É o caso de Habitação (de 0,53% para 0,45%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0 39% para 0,33%) e Despesas Diversas (de 0,15% para 0,11%).

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Entre os produtos pesquisados, as mais expressivas altas de preço no IPC-S de até 7 de novembro foram apuradas em batata-inglesa (19,96%); condomínio residencial (1,63%); e aluguel residencial (0,56%). Já as mais significativas quedas de preço foram registradas em pimentão (-17,79%); alho (-6,66%); e açúcar refinado (-2,30%).