A inflação no varejo no conjunto de sete capitais recuou para quase a metade na segunda prévia de junho. Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) subiu 0,29% na segunda leitura deste mês, medida até segunda-feira (16), após avançar 0,43% na leitura anterior do índice, de até 7 de junho. Foi a menor taxa desde a quarta semana de fevereiro deste ano, quando o IPC-S subiu 0,21%.
Ainda segundo a FGV, dos sete grupos componentes do IPC-S, quatro apresentaram taxas de inflação menos intensas, ou início de deflação, na passagem da primeira para a segunda prévia de junho do IPC-S.
No período, o recuo na taxa de variação dos preços de cigarros (de 8,81% para 4,9%) foi determinante para a taxa menor do IPC-S na segunda prévia de junho. Segundo a FGV, esse item derrubou a taxa de inflação do grupo Despesas Diversas , de 3,27% para 1 96%, classe de despesa que mais contribuiu para o menor avanço do índice, na passagem da primeira para a segunda leitura deste mês
Além de Despesas Diversas, mais três classes de despesa apresentaram taxa de inflação mais fraca, ou início de deflação, no mesmo período. É o caso de Alimentação (de 0,04% para -0 04%); Habitação (de 0,65% para 0,48%); e Vestuário (de 0,59% para 0,55%).
Outros dois grupos apresentaram aceleração de preços, como Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,45% para 0,47%); e Educação, Leitura e Recreação (de 0,09% para 0,11%). A classe de despesa restante, Transportes, manteve a mesma taxa de variação de preços no período, de -0,15%.
Produtos
Ao analisar a movimentação de preços entre os produtos, no âmbito da segunda prévia de junho do IPC-S, a FGV informou que as mais significativas altas de preço no varejo foram apuradas em leite tipo longa vida (12,35%); cigarro (4,9%); e aluguel residencial (0,72%).
Já as mais significativas quedas de preços foram registradas em mamão da Amazônia - papaia (-26,05%); tomate (-9,25%); e alface (-9,04%).