A inflação para a baixa renda, mensurada pelo IPC-C1 (Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1), acelerou para 0,78% em maio, após variação de 0,59% em abril.
No ano, o indicador acumula alta de 3,07% e, nos últimos 12 meses, de 5,07%, segundo os dados divulgados nesta terça-feira (12) pela FGV (Fundação Getulio Vargas).
Em maio, o indicador ficou acima do IPC-BR (que mede os preços gerais no país), que registrou variação de 0,52%. A taxa do indicador nos últimos 12 meses ficou em 5,06%, nível levemente abaixo do registrado pelo IPC-C1.
Segundo a fundação, quatro das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram alta em suas taxas: habitação (0,41% para 0,83%), alimentação (0,44% para 0,79%), vestuário (0,37% para 1,01%) e despesas diversas (4,06% para 4,46%).
Os itens que mais subiram nestes subgrupos foram a taxa de água e esgoto residencial (0,00% para 3,13%), hortaliças e legumes (-0,15% para 6,42%), roupas (0,52% para 1,18%) e serviço religioso funerário (0,13% para 1,39%).
Em desaceleração ficaram os grupos saúde e cuidados pessoais (1,34% para 0,80%), comunicação (0,13% para -0,33%), transportes (0,07% para -0,01%) e educação, leitura e recreação (0,33% para 0,29%). As principais influências foram registradas nos medicamentos em geral (2,01% para 1,42%), tarifa de telefone residencial (0,20% para -0,77%), gasolina (0,02% para -0,34%) e hotel (3,25% para 0,32%)
O indicador mede a variação de preços de uma cesta de produtos e serviços para famílias com renda entre 1 e 2,5 salários mínimos. A pesquisa é feita mensalmente nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Recife e Salvador.
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