O bom comportamento nos preços dos alimentos foi o principal fator que levou à taxa menor do Índice de Preços ao Consumidor Classe 1 (IPC-C1), calculado com base nas despesas das famílias com renda de 1 a 2,5 salários mínimos mensais, e que subiu 0,61% em julho, após alta de 1,29% em junho.
Segundo o economista André Braz, da Fundação Getulio Vargas (FGV), 91% da desaceleração da taxa do IPC-C1 foi causada por quedas e desacelerações de preços dos alimentos. De junho para julho, a taxa de inflação do setor de alimentos passou de 2,50% para 0,98%. Entre os destaques apontados pelo economista, estão desacelerações de preços e deflações em arroz (de 14,37% para 0,72%); feijão (de 15,51% para 6,01%) e hortaliças e legumes (de 0,96% para -2,41%).
Para o economista, o IPC-C1 pode continuar em trajetória de desaceleração, porque os alimentos que estão registrando quedas e desacelerações tendem a continuar nesse sentido, pelo menos até o próximo mês. Isso também deve ajudar a diminuir a taxa em 12 meses do indicador, atualmente em 9,46% e a mais intensa desde o início da série histórica, que começou em janeiro de 2004.
Mas o economista alertou que ainda não há certeza sobre a sustentabilidade desse cenário. "Não é porque os preços dos alimentos estão subindo menos agora que vão continuar assim para sempre", disse.
-
A oposição é a força que pode mudar o rumo da Venezuela, afirma ex-procurador
-
Licença-paternidade de 60 dias avança no Congresso; mas financiamento é impasse
-
Universalização do saneamento não virá sem investimento privado
-
Tarcísio concede folga a policial que encaminha usuário de droga para internação
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião