A inflação mensurada pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) foi de 1,29% até a quadrissemana encerrada em 31 de janeiro, informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado está bem acima do registrado pelo IPC-S de até 31 de dezembro (0,24%). A taxa também foi superior à do IPC-S imediatamente anterior, de até 22 de janeiro, que ficou em 1 10%.
Segundo a FGV, a taxa anunciada hoje foi a maior desde a terceira semana de fevereiro de 2003, quando o IPC-S subiu 1 55%. A principal contribuição para o aumento de 1,29% do IPC-S partiu das tarifas de ônibus urbano, cujos preços aceleraram de alta de 5,26% para aumento de 7,87%, entre a terceira e a quarta quadrissemana deste mês.
Ainda de acordo com a fundação, o comportamento de tarifa de ônibus urbano levou à taxa de inflação mais intensa nos preços de Transportes (de 2,59% pra 3,45%) no período. Esta classe de despesa foi a que mais influenciou o resultado do índice, entre as sete pesquisadas para cálculo do IPC-S.
Entre os grupos que também apresentaram aumento mais intenso de preços estão os de Habitação (de 0,25% para 0,30%), Educação, Leitura e Recreação (de 2,00% para 3,09%) e Despesas Diversas (de 0,35% para 0,76%). Já as outras classes de despesa apresentaram desaceleração de preços, no mesmo período. É o caso de Alimentação (de 1,65% para 1,57%), Vestuário (de 0,48% para 0 09%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,31% para 0,28%).
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast