Embora esses contatos fossem inimagináveis há 20 anos, uma coisa não mudou: o perigo.
Mun, do site Daily NK, conta que seus informantes vivem num jogo eterno de "gato e rato" com as autoridades. O governo norte-coreano pode monitorar ligações de celular, mas rastreá-las é mais difícil, então a polícia percorre o interior em jipes equipados com dispositivos de rastreamento.
Os informantes telefonam para ele uma vez por semana; eles nunca dão seus nomes, e escondem os aparelhos bem longe de suas casas. Apesar dessas precauções, às vezes os informantes são pegos. No começo deste mês, o site de Ha relatou que um operário de uma fábrica de armas foi encontrado com um celular e confessou fornecer informações à Coreia do Sul. Uma fonte afirmou que mais tarde o informante foi executado por um pelotão de fuzilamento em público.