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Aviação

Infraero vai arcar com custos de obras inacabadas no Galeão

As obras inacabadas de revitalização das alas B e C, setores misto e internacional do terminal 1, do Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) serão realizadas pelo consórcio formado por Odebrecht e Changi, mas bancadas com recursos da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). A informação foi divulgada à imprensa nesta sexta-feira (21) pelo presidente da estatal Gustavo do Vale, no Rio.

"Os terminais B e C são da concessionária. A Infraero vai arcar [com os custos] mas de acordo com o projeto deles [do consórcio]. É isso que está no edital", disse Vale, em referência aos setores que ficarão com as obras inacabadas para a Copa do Mundo, que acontece a partir de junho no Brasil.

Segundo o presidente da estatal, o consórcio assinará o contrato de concessão em março, mas só assume o Galeão em agosto. Vale acompanhou o ministro-chefe da SAC (Secretaria de Aviação Civil), Moreira Franco, em visita de vistoria das obras do aeroporto internacional do Rio.

A Infraero informou que não conseguirá cumprir o cronograma de obras dos setores B e C do terminal 1 antes da Copa. A estatal afirma que apenas o A, de embarque e desembarque nacional, estará pronto até o final de abril.

Climatização

Moreira Franco admitiu que o Galeão ainda tem uma série de problemas como o de climatização do terminal 1. Ele garantiu, no entanto, que as obras de reformulação do sistema de ar-condicionado estarão concluídas até o próximo dia 28. Nesta data, também será inaugurada uma nova praça de alimentação no terminal 2.

Ainda de acordo com o ministro-chefe da SAC, as obras para melhorar a acessibilidade no aeroporto também não ficarão prontas a tempo da Copa. "Mas isso não irá interferir em nada no evento e o aeroporto dará um atendimento padrão aos visitantes", garante Franco. A Infraero informou que os setores de embarque e desembarque nacional do terminal 1 ainda não terão elevadores e vias para deficientes.

O ministro lembrou também que nos feriados de fim de ano os aeroportos brasileiros recebem um fluxo superior ao que virá na Copa do Mundo. A Infraero afirma que só no dia 20 de dezembro, 400 mil pessoas passaram pelo Galeão.

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