O primeiro exoesqueleto robótico multifuncional da China foi oficialmente lançado, e possui características peculiares. Utilizando dezenas de censores, o dispositivo é acoplado ao corpo de quem o utiliza. As condições físicas da pessoa são detectadas e os dispositivos eletrônicos se configuram para atender necessidades, que vão de facilitar caminhadas a possibilitar carregamentos de objetos muito pesados. As informações são do jornal People’s Daily China.
Desenvolvido pelo centro de robótica da Universidade de Ciências Eletrônicas e Tecnologia do país, o equipamento é chamado de AIDER e levou seis anos para ser lançado. Seus censores enviam sinais eletrônicos a uma unidade de comando, que monitora os componentes para trabalharem juntos.
Desse modo, o usuário consegue se mover livremente, mesmo com peças de metal e fios presos a seu corpo.
De acordo com Lin Xichuan, um dos desenvolvedores, o robô combina inteligência humana e força física, sendo uma importante evolução para pessoas que necessitam de assistência para caminhar. Ao contrário de equipamentos tradicionais de reabilitação física, AIDER permite que os pacientes caminhem com certa liberdade. Também facilita a circulação sanguínea, evita atrofia muscular e pode ajudar a memória biológica a se lembrar como andar.
Diretor executivo do centro de robótica da universidade, Cheng Hong explicou que o exoesqueleto pode ser usado em atividades militares e esportivas, já que ajuda a carregar objetos pesados. Utilizando o equipamento, um soldado consegue levar, sozinho, itens de até 90 quilos.
Até então, AIDER tem sido produzido em baixa escala, e testes clínicos preliminares estão sendo realizados em um grupo de pessoas com necessidades especiais.
Colaborou: Cecília Tümler
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