A ideia não é nova, mas estudiosos do Reino Unido parecem um passo à frente na criação de um “relógio da morte”. Pesquisadores de East Anglia, com apoio da seguradora Aviva, trabalham em um algoritmo capaz de prever quando uma pessoa irá morrer .
Este software inteligente pode ser a chave para novas formas de se comprar seguros de vida ou previdência privada, bem como ser um instrumento valioso para prever doenças crônicas e oferecer tratamentos.
Segundo o grupo que conduz o trabalho, o mecanismo junta informações sobre como vivemos e a análise destes dados (big data) determina a previsão da data fatídica – não um dia especificamente, mas a expectativa de vida em anos.
Fatores como idade, sexo, saúde e estilo de vida entram nesta conta, que ainda usa no cálculo a média de anos vividos de pessoas com as mesmas características.
“As pessoas poderão usar seus fundos de pensão como quiserem. Mas, para se planejar para a aposentadoria e saber o quanto gastar, é bom ter uma ideia da expectativa de vida”, defendeu em entrevista à CNN Elena Kulinskaya, líder da pesquisa.
O desenvolvimento do algoritmo deve levar cerca de quatro anos, segundo a equipe.
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